Representantes de mais de quarenta cooperativas semi-industriais lançam repto ao sector financeiro para a criação de um Banco direcionado ao subsector Diamantífero.
Os operadores desta classe manifestaram esta intenção, nesta segunda-feira, 18 Novembro de 2019, no 1º Encontro sobre actividade semi-industrial de diamantes em Angola que juntou mais de quinhentos participantes, entre representantes das cooperativas e técnicos do subsector Diamantífero.
Em nome das Cooperativas licenciadas para actividade de exploração de Diamantes, o Representante da Província do Uíge que disse ser urgente existir no País uma Instituição Financeira direcionada para o subsector dos Diamantes.
“Estou em parte a falar dos Bancos passivos de financiar está actividade, deixando paulatinamente a atitude de mendigos aos estrangeiros que também recorrem aos Bancos dos seus respectivos Países para financiar este tipo de actividades, tirando daqui fortunas em dinheiro”.
A problemática das infraestruturas, especialmente das vias de acesso a zona de exploração e da mobilidade de maios também ganhou voz por João Sunga Certeza. Segundo o representante, as Cooperativas questionam o atraso da entrega das notas dos títulos e das licenças, facto que ocorreu ainda neste ano.
No momento de perguntas e respostas, a preocupação quanto ao financiamento direcionado ao semi-industrial ganhou um novo interlocutor o Ministro dos Recursos Minerais e Petróleos. Diamantino de Azevedo garantiu as Cooperativas que vai intervir por elas junto à Banca.
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